8ª EDIÇÃO

DONATIVO

1ª Edição
Cancro

2013/14

Cancro

Por definição, o cancro consiste na proliferação anormal de células que dão origem a tumores. Apenas os tumores malignos são considerados cancro, uma vez que nos tumores benignos as células não se “espalham”, isto é, não há risco de metastização para outros locais do corpo.

Há vários tipos de cancro, que afetam vários órgãos do corpo humano.

Atualmente estima-se que 1 em cada 3 pessoas irá desenvolver algum tipo de cancro durante a vida, MAS, nos últimos 40 anos a taxa de sobrevivência a doença duplicou devido aos avanços científicos. A prevenção e a deteção precoce são também importantes factores em estudo que têm permitido o aumento significativo da qualidade de vida dos pacientes.

Saiba mais em: www.ligacontracancro.pt


Ações e
Eventos

Eventos solidários
organizados pela
sociedade civil

Corrida de São Silvestre, Lisboa

Um Bigode pela Maratona da Saúde, Lisboa

Jogo de Futebol Solidário com Veteranos do Benfica vs Cientistas, Lisboa

Ciência em
cena – Eventos
de sensibilização
nas escolas

7 escolas envolvidas

1000 estudantes sensibilizados

10 estudantes participantes no concurso

7 Localidades de Norte a Sul do país: Arouca, Beja, Braga, Coimbra, Oeiras, Porto, Torre de Moncorvo

A 1ª edição do Ciência em Cena foi um concurso direcionado às escolas do ensino básico e secundário de todo o país. Na primeira edição deste projeto, o objetivo foi sensibilizar os jovens em idade escolar para o tema do cancro e para a importância da investigação científica no combate a esta doença. Neste âmbito, desafiámos os jovens a preparar uma performance artística sobre o tema saúde. O vencedor apresentou a sua atuação no espetáculo solidário da Maratona da Saúde em março de 2014. Os principais parceiros deste projeto foram: Saúde Cuf, Comissão Nacional da Unesco e Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra (CNC).


1º Espetáculo
Solidário na RTP
dedicado ao cancro

O Primeiro espetáculo solidário da Maratona da Saúde decorreu no dia 23 de Março de 2014, domingo, na Aula Magna em Lisboa. Foi um evento aberto ao público e transmitido em direto para a RTP e RTP internacional durante 9 horas consecutivas.

1 embaixadora: Katia Guerreiro

9 horas de emissão em direto da Aula Magna (15h00 à 01h00)

44 atuações musicais

Participação de 12 apresentadores da RTP, incluindo Catarina Furtado e José Carlos Malato

19 entrevistas a médicos, cientistas e testemunhos de pacientes com cancro

38 reportagens de sensibilização na área do cancro e de atividades organizadas pela Maratona da Saúde

226056 chamadas telefónicas de valor acrescentado

2959 chamadas telefónicas para o call center

186 mil euros angariados pela sociedade civil

130 voluntários envolvidos

Parceiros

Sustentabilidade

Mecenas e Patrocinadores

Institucional

Prémios

O financiamento dos Prémios Maratona da Saúde em Investigação em Cancro proveio de fundos angariados durante o espetáculo solidário na RTP dedicado a este tema. Os Prémios Maratona da Saúde foram criados em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia que proporciona o apoio logístico necessário ao processo de candidatura, divulgação e distribuição pelo júri.

Mais informação sobre os detalhes desta parceria pode ser consultada em www.maratonadasaude.pt ou www.fct.pt/apoios/premios/maratonadasaude/2014/index.phtml.pt

Prémios Doenças Cancro

• Valor total dos Prémios: 100 000 euros

• 85 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesas

• 4 cientistas financiados

• Cada premiado recebeu 25 mil euros, que foi aplicado num projeto na área do cancro

Premiados

Ana Teresa Maia

Centro de Biomedicina Molecular
e Estrutural, Universidade do Algarve
À descoberta da importância da cis-regulação na susceptibilidade do cancro da mama

A nossa investigação pretende primariamente compreender a origem genética do cancro da mama. Esta é uma doença comum, com mais de 6000 novos casos por ano em Portugal, e responsável por cerca de 1500 mortes. Sabemos que tem uma forte componente genética, ou familiar, e no nosso trabalho pretendemos identificar novos marcadores de risco, que nos permitam não só avaliar a predisposição de cada mulher de uma forma individualizada e eficiente mas também nos proporcione pistas biológicas para pudermos desenvolver terapias preventivas. Sabe-se hoje que milhões de pequenas diferenças no ADN de cada pessoa, chamadas polimorfismos, são o que nos dão a nossa individualidade, de sermos altos ou baixos, gordos ou magros, e de termos maior ou menor predisposição para doenças como o cancro ou a diabetes. Cada pessoa nasce com uma combinação única destes polimorfismos, e como tal tem um risco único e individual para o cancro. No nosso projecto vamos estudar algumas regiões genéticas que se suspeita estejam associadas a risco aumentado para cancro da mama. O nosso trabalho preliminar permitiu-nos identificar polimorfismos nesta regiões que são fortes candidatos a serem os causadores do risco aumentado. Neste projecto vamos validar estes novos marcadores e vamos desvendar os mecanismos biológicos pelos quais actuam.

[Ana Teresa Maia a Novembro 2017]

Como é que o Prémio Maratona da Saúde ajudou a minha investigação?

O prémio Maratona da Saúde permitiu-me estabelecer a minha equipa de investigação na Universidade do Algarve. Num período difícil financeiramente a nível mundial, este prémio foi a "varinha de condão" que nos veio permitir iniciar o nosso programa de investigação, que está agora lançado.

Porque acho importante o publico em geral apoiar a investigação cientifica?

Tendo trabalhado muitos anos no meio científico inglês, estou habituada ao envolvimento do público em geral, não só no financiamento, mas também na definição das áreas de investigação. Na área biomédica, a dita investigação translacional tem como objectivo um benefício mais directo da população dos achados científicos. Para que esta se faça com qualidade é preciso o envolvimento da população, pois a investigação começa no doente, vai ao laboratório, e regressa para ajudar o doente. É dever do cientista comunicar o que faz e envolver a comunidade. O poder de retorno da comunidade é depois muito maior, pois compreendendo o fim, o seu contributo é mais valioso crítica e financeiramente. É com muita satisfação que sigo o trabalho magnífico da Maratona da Saúde nesta área de envolvimento do público em geral no apoio ao desenvolvimento científico, com a qual colaborarei sempre que possível.

Pedro Castelo Branco

Centro de Biomedicina Molecular
e Estrutural, Universidade do Algarve
Diagnóstico, prognóstico e implicações terapêuticas de THOR (Região Oncológica Hipermetilada da TERT) no cancro da mama

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, sendo responsável por um grande número de mortes todos os anos. O termo “cancro da mama” refere-se a um tumor maligno caracterizado por um crescimento descontrolado das células da mama. Quando o tumor não é tratado atempadamente, as células malignas podem-se espalhar para além do tumor original, por um processo chamado de metástase, invadindo assim outras partes do corpo. Tendo em conta a variabilidade clínica desta doença, é muito importante identificar biomarcadores capazes de predizer a evolução do tumor. Recentemente, o nosso grupo descobriu que uma região na enzima telomerase, a qual é responsável pela capacidade do cancro para progredir e recorrer, apresenta um padrão de DNA específico para o cancro. Esta região (chamada THOR) é tão única que pode ser usada como uma assinatura específica para a deteção de células cancerígenas e, assim, ajudar os médicos a identificar quais são os tumores que são malignos e os que são benignos. O objetivo deste projeto é aplicar a nossa descoberta no desenvolvimento de um método não invasivo para deteção do cancro da mama e, consequentemente, ajudar os médicos a decidir o momento certo e como tratar os pacientes com doenças malignas da mama.

Peter Jordan

Instituto Nacional de Saúde
Doutor Ricardo Jorge
Adaptabilidade das células tumorais a um microambiente inflamatório tridimensional através da variação no seu programa genético

As células tumorais mostram uma capacidade notável de adaptação ao microambiente à sua volta, incluindo a alterações induzidas pela terapêutica anti-tumoral. O crescimento destas células é especialmente favorecido quando se encontram num tecido com sinais de inflamação. Isto porque, durante o processo inflamatório são produzidos fatores que as células tumorais conseguem aproveitar para potenciar a sua resistência e capacidade de sobrevivência.Este projeto visa primeiro a reconstrução em laboratório de um ambiente celular pro-inflamatório. Para este efeito, células tumorais do cólon humano serão crescidas em matrizes 3D (que melhor mimetizam o ambiente celular real) e expostas a estímulos pro-inflamatórios representativos dos eventos envolvidos no desenvolvimento tumoral. De seguida, serão identificadas que alterações são produzidas por estes estímulos na informação génica das células tumorais cultivadas nestas condições. Esperamos desta forma encontrar novos marcadores que permitam uma melhor monitorização do desenvolvimento tumoral e também identificar novos alvos terapêuticos para inibir o efeito que a inflamação exerce na promoção tumoral.

Sónia Melo

I3S
Exossomas como uma biopsia líquida para a detecção precoce do cancro pancreático

Os tumores humanos são compostos por diferentes células cancerígenas que formam diferentes subpopulações dentro do mesmo tumor. Estas subpopulações tem diferentes características. Os exossomas são pequenas vesículas libertadas por todas as células do corpo, que podem viajar ate células vizinhas do mesmo órgão ou até células distantes de outros órgãos e fundir-se com elas libertando o seu conteúdo. Elas contem material genético (ADN e ARN) e foram implicadas na progressão tumoral. O nosso trabalho propõem isolar exossomas do plasma de pacientes com cancro do pâncreas e caracterizar o seu conteúdo em termos de ADN e ARN e compara-lo com o material genético do tumor primário no pâncreas. Esta informação ajudara a encontrar marcadores de cancro do pâncreas que nos permitam deteta-lo em circulação sem ter de recorrer a biopsias do tumor primário (a chamada biópsia liquida). Não só nos permite detetar o cancro precocemente como nos permite monitoriza-lo ao longo do tempo de progressão da doença. Este tipo de estudos no futuro ira ajudar os médicos nas decisões do tipo de terapia a aplicar a cada paciente.

Júri do concurso

Primeira fase de avaliação

Ad Geurts van Kessel (Institute for Molecular Life Sciences, Holanda)
Alberto Villanueva (Catalan Institute of Research, Espanha)
Axel Walch (Institute of Pathology, Alemanha)
Bauke Ylstra (VU University Medical Center, Holanda)
Birgit Luber (Institut für Allgemeine, Alemanha)
Dinis Calado (London Research Institute, Reino Unido)
Ed Schuuring (The University Medical Center, Holanda)
Elena Kashuba (Karolinska Institutet, Suécia)
Falko Fend (Tuebingen Eberhard-Karls-University, Alemanha)
Gisela Keller (Institut für Allgemeine, Alemanha)
Goli Samimi (Garvan Institute, Australia)
Habibul Ahsan (University of Chicago, EUA)
Ian G. Mills (Centre for Molecular Medicine, Noruega)
Jan Paul Medema (Academisch Medisch Centrum, Holanda)
Jason Carroll (CRUK, Reino Unido)
Juan Antonio Rey (Institute for Health Research, Espanha)

Justin Stebbing (Imperial (College, Reino Unido)
Lesley-Ann Martin (Institute of Cancer Research, Reino Unido)
Manuel Perucho (IMPPC, Espanha)
Mark Wade (Instituto Italiano de Tecnologia, Italia)
Michael Andreeff (The University of Texas, EUA)
Michael Hamblin (Wellman Center for Photomedicine, EUA)
Nola Hylton (Helen Diller Family Comprehensive Cancer Center, EUA)
Pascal Meier (Institute of Cancer Research, Reino Unido)
Roger Chammas (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil)
Ruggero De Maria (Regina Elena National Cancer Institute, Itália)
Sabine MAi (University of Manitoba, EUA)
Shuang Huang (Georgia Regents University, EUA)
Susana Godinho (Barts Cancer Institute, Reino Unido)
Thanos Halazonetis (University of Geneve, Suiça)
Xu Huang (University of Glasgow, Reino Unido)

Segunda fase de avaliação

Curtis C Harris (NIH, Reino Unido)
Mel Greaves (ICR, Reino Unido)
Bruce Ponder (University of Cambridge, Reino Unido)
Alan Ashworth (CRUK, Reino Unido)
Sam Aparício (The University of British Columbia, Vancouver, Canada)
Patrick Mehlen (Synergie Lyon Cancer Foundation, França)

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