8ª EDIÇÃO

DONATIVO

Prémios Maratona da Saúde em Investigação Biomédica

O financiamento dos Prémios Maratona da Saúde em Investigação Biomédica provém de fundos angariados durante o espetáculo solidário, transmitido pela RTP, bem como de outros donativos obtidos em iniciativas realizadas pela Maratona da Saúde e de financiamentos de empresas, ao longo da edição.

Estes prémios são atribuídos em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia que proporciona o apoio logístico necessário ao processo de candidatura, divulgação e distribuição pelo júri. Mais informação sobre os detalhes desta parceria pode ser consultada em www.fct.pt/apoios/premios

8ª Edição - Prémios Doenças Infecciosas

• Valor total dos prémios: 40 mil euros

• 49 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesa

• 2 cientistas financiadas

• 3 Menções Honrosas

• Cada premiado recebe 20 mil euros, a ser aplicado na área das Doenças Infecciosas.

Conheça os premiados desta edição aqui

7ª Edição - Prémios Doenças Raras

• Valor total dos prémios: 40 mil euros

• 83 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesa

• 2 cientistas financiadas

• Cada premiada recebe 20 mil euros, a ser aplicado na área das Doenças Raras.

Conheça os premiados desta edição AQUI

6ª Edição - Prémios Cancro

• Valor total dos prémios: 40 mil euros

• 109 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesa

• 2 cientistas financiadas

• Cada premiada recebe 20 mil euros, a ser aplicado na área do Cancro.

Conheça os premiados desta edição aqui

5ª Edição – Prémios Doenças Autoimunes e Alergias

• Valor total dos prémios: 40 mil euros

• 30 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesas

• 2 cientistas financiados

• Cada premiado recebe 20 mil euros, a ser aplicado na área das Doenças Autoimunes e Alergias

Conheça os premiados desta edição aqui

4ª Edição - Prémios Doenças Cardiovasculares

• Valor total dos Prémios: 50 000 euros

• 49 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesas

• 2 cientistas financiados

• Cada premiado recebe 25 mil euros, a ser aplicado num projeto na área das Doenças Cardiovasculares

Conheça os premiados desta edição aqui

3ª Edição - Prémios Doenças Neurodegenerativas

• Valor total dos Prémios: 50 000 euros

• 57 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesas

• 2 cientistas financiados

• Cada premiado recebeu 25 mil euros, que foi aplicado num projeto na área das Doenças Neurodegenerativas.

Conheça os premiados desta edição aqui

2ª Edição - Prémios Diabetes

• Valor total dos Prémios: 60 000 euros

• 63 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesas

• 3 cientistas financiados

• Cada premiado recebeu 20 mil euros, que foi aplicado num projeto na área da diabetes.

Conheça os premiados desta edição aqui

1ª Edição - Prémios Doenças Cancro

• Valor total dos Prémios: 100 000 euros

• 85 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesas

• 4 cientistas financiados

• Cada premiado recebeu 25 mil euros, que foi aplicado num projeto na área do cancro

Conheça os premiados desta edição aqui

Os Prémios Maratona da Saúde 2021 para a Investigação em Doenças Raras irão distinguir os melhores projetos de investigação científica nesta área, em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia. As candidaturas estão abertas para a comunidade científica até ao dia 16 de abril 2021. Para mais informações consulte: https://www.fct.pt/apoios/premios/maratonadasaude/2021/index.phtml.pt

A Janssen foi um dos parceiros principais da 7ª Edição da Maratona da Saúde e associará o seu nome a um dos Prémios a atribuir.

Conferências Cientistas em Tournée

As Conferências Cientistas em tournée - Prémios Maratona da Saúde em Investigação Biomédica são organizadas com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior têm lugar em Lisboa, Porto, Coimbra e Faro, as cidades onde os 11 investigadores já premiados pela Maratona da Saúde desenvolvem o seu trabalho. Estes encontros, que pretendem dar a conhecer os premiados da Maratona da Saúde, são destinados ao público em geral, incluindo doentes, cuidadores e familiares, assim como à comunidade científica e médica. Para além das cientistas, estes encontros contam também com o testemunho e a participação de casos de vida numa mesa redonda que promoverá um envolvimento mais direto entre pacientes e cientistas, e criará um ambiente de esperança com base na investigação biomédica, uma vez que na assistência estarão também representadas várias associações de doentes. Pretende-se evidenciar à sociedade civil como o financiamento privado, obtido durante os espetáculos anuais solidários na RTP e através de parcerias inovadoras, tem um impacto no avanço do conhecimento.

I Conferência- Lisboa

Peter Jordan

Edição Cancro - Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Adaptabilidade das células tumorais a um microambiente inflamatório tridimensional através da variação no seu programa genético

As células tumorais mostram uma capacidade notável de adaptação ao microambiente à sua volta, incluindo as alterações induzidas pela terapêutica anti-tumoral. O crescimento destas células é especialmente favorecido quando se encontram num tecido com sinais de inflamação. Isto porque, durante o processo inflamatório são produzidos fatores que as células tumorais conseguem aproveitar para potenciar a sua resistência e capacidade de sobrevivência. Este projeto visa primeiro a reconstrução em laboratório de um ambiente celular pro-inflamatório. Para este efeito, células tumorais do cólon humano serão crescidas em matrizes 3D (que melhor mimetizam o ambiente celular real) e expostas a estímulos pro-inflamatórios representativos dos eventos envolvidos no desenvolvimento tumoral. De seguida, serão identificadas que alterações são produzidas por estes estímulos na informação génica das células tumorais cultivadas nestas condições. Esperamos desta forma encontrar novos marcadores que permitam uma melhor monitorização do desenvolvimento tumoral e também identificar novos alvos terapêuticos para inibir o efeito que a inflamação exerce na promoção tumoral.

Ana Domingos

Edição Diabetes - Instituto Gulbenkian de Ciência
Identificação de alvos terapêuticos em neurónios que controlam a obesidade

O laboratório de Ana Domingos descobriu que existem neurónios no tecido adiposo que controlam quanta gordura é metabolizada (“queimada”). O seu projeto visa encontrar alvos moleculares nestes neurónios que ofereçam uma base terapêutica, isto é, possíveis fármacos. Neste sentido, está a utilizar técnicas moleculares em ratinhos, cuja informação será confirmada em tecidos humanos. Com o trabalho de investigação desenvolvido neste laboratório, é possível ter esperança num fármaco que sirva de tratamento à obesidade, cuja consequência direta é a Diabetes e problemas cardiovasculares. O tratamento da causa da obesidade irá ter uma consequência direta na redução da Diabetes tipo 2, o tipo mais comum de Diabetes ao nível mundial. O trabalho de Ana Domingos foi recentemente publicado na revista “Nature Medicine” ( www.nature.com/nm/journal/vaop/ncurrent/full/nm.4422.html).

Íris Caramalho

Edição Diabetes / Instituto Gulbenkian de Ciência Prémio Maratona da Saúde-ROCHE
Base genética da precocidade da Diabetes tipo 1 infantil

A diabetes tipo 1 é uma doença incurável em que o sistema imunitário destrói as células que produzem insulina. A doença surge principalmente em crianças e jovens e obriga à dependência de terapêutica com insulina para toda a vida. Nos últimos anos tem-se verificado um aumento da diabetes tipo 1 em todas as faixas etárias, sobretudo em crianças em idade pré-escolar. Neste grupo etário, a doença é particularmente agressiva e inicia-se abruptamente. Este projeto reúne uma equipa de clínicos, geneticistas, imunologistas e bioinformáticos, do Hospital D. Estefânia e do Instituto Gulbenkian de Ciência, que utilizará uma abordagem multidisciplinar para identificar genes do sistema imunitário responsáveis pelo aparecimento precoce da diabetes tipo 1. Com este trabalho pretende-se gerar biomarcadores preditivos de risco de desenvolvimento da diabetes tipo 1 infantil, o que permitirá melhorar a sua precisão diagnóstica e desenvolver estratégias de intervenção terapêutica precoces, com benefício para os doentes.

Cláudia Almeida Gomes

Edição Doenças Neurodegenerativas / CEDOC-NMS|FCM Prémio Maratona da Saúde-BIOGEN
Estudo do impacto genético na doença de Alzheimer de início tardio

A doença de Alzheimer de início tardio representa a maior parte dos casos de demência na população com mais de 65 anos. Não existe atualmente qualquer forma de tratamento para a doença de Alzheimer em parte porque é desconhecida a causa da forma tardia da doença. A forma familiar e rara é causada por mutações transmitidas de geração em geração que conduzem à produção excessiva de beta-amilóide 42. A acumulação e agregação do tóxico beta-amilóide 42 causa a disfunção das sinapses necessárias à formação de novas memórias. Recentemente, encontraram-se alterações subtis nos genes dos doentes com Alzheimer de início tardio que poderão aumentar o risco de doença. Um dos genes alterados é o que codifica a proteína CD2AP. A equipa de investigadores liderados por Cláudia Almeida Gomes descobriu que a diminuição da expressão de CD2AP em células neuronais leva a um aumento da produção de beta-amilóide 42. Graças ao projeto agora financiado a equipa irá investigar o impacto das variantes no gene CD2AP na produção de beta-amilóide 42 e na disfunção das sinapses, esperando determinar se o CD2AP é um fator de risco para a doença e um alvo para desenvolver futuramente uma estratégia terapêutica de prevenção da doença de Alzheimer.

José Delgado Alves

Edição Doenças Cardiovasculares - CEDOC-NMS|FC
Influência do colesterol HDL na regulação da resposta imunitária e na ativação de linfócitos T

As doenças cardiovasculares estão associadas à formação de placas de aterosclerose que se caracteriza pela acumulação de lípidos (gordura) na parede arterial, com concomitante infiltração por células do sistema imunitário. Os resultados obtidos neste projeto premiado permitirão conhecer melhor os mecanismos explicativos da ação protetora das HDL na aterosclerose, o que poderá ser fundamental, por exemplo, para o desenvolvimento de fármacos na prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares.

II Conferência- Porto

Sónia Melo

Edição Cancro – I3S, IPATIMUP, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Exossomas como uma biopsia líquida para a deteção precoce do cancro pancreático

Os tumores humanos são compostos por diferentes células cancerígenas que formam subpopulações distintas dentro do mesmo tumor. Estas subpopulações têm diferentes características. Os exossomas são pequenas vesículas libertadas por todas as células do corpo, que podem viajar até células vizinhas do mesmo órgão ou até células distantes de outros órgãos e fundir-se com elas libertando o seu conteúdo. Os exossomas contêm material genético (ADN e ARN) e estão implicadas na progressão tumoral.

O nosso trabalho propõem isolar exossomas do plasma de pacientes com cancro do pâncreas, caracterizar o seu conteúdo em termos de ADN e ARN e compará-lo com o material genético do tumor primário no pâncreas. Esta informação ajudará a encontrar marcadores de cancro do pâncreas que nos permitam deteta-lo em circulação sem ter de recorrer a biopsias do tumor primário (a chamada biópsia líquida). Esta estratégia para além de permitir detetar o cancro precocemente possibilita também uma monitorização ao longo do tempo da progressão da doença. Este tipo de estudos poderá, num futuro próximo, ajudar os médicos a tomarem decisões sobre que terapia a aplicar a cada paciente.

Inês Falcão Pires

Edição Cardiovascular – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Remodelagem reversa: estudo de um processo de recuperação cardíaca em mulheres grávidas

O objetivo desta investigação é estudar uma população de mulheres grávidas saudáveis no período do periparto (período que medeia o parto, isto é os últimos dias e os dias imediatamente a seguir ao parto), por forma a compreender melhor um processo de recuperação cardíaca em doentes cardiovasculares, denominado remodelagem reversa. Com este projeto esperamos poder desvendar potenciais biomarcadores de progressão e de prognóstico da doença, permitindo acelerar a descoberta de novas terapias para esta condição cardiovascular.

A insuficiência cardíaca é uma das principais causas de morte em todo o mundo. A sua prevalência tem aumentado devido a um crescimento de fatores de risco cardiovasculares associados à sociedade moderna como a diabetes, a obesidade e a hipertensão arterial. De facto, a hipertensão impõe uma sobrecarga adicional ao coração durante a ejeção do sangue. Esta sobrecarga induz um aumento compensatório da sua massa muscular (hipertrofia cardíaca) e uma deterioração da função, potenciando a progressão para a insuficiência cardíaca.

O tratamento da hipertensão alivia essa sobrecarga induzindo recuperação cardíaca, conhecida como remodelagem reversa, e cujo grau é altamente variável entre indivíduos. A elevada prevalência de fatores de risco associados aos doentes hipertensos (obesidade, Diabetes, etc.) influencia o grau de recuperação cardíaca, confunde o conhecimento molecular e dificulta a identificação de biomarcadores sanguíneos capazes de “avaliar” a progressão/prognóstico da doença. Por outro lado, durante a gravidez, o coração da mãe está sujeito a uma sobrecarga cardíaca para fazer face às necessidades aumentadas da mãe e do embrião em desenvolvimento. Assim, durante a gravidez desenvolve-se também hipertrofia cardíaca “fisiológica” que recupera totalmente meses após o parto, num processo de remodelagem reversa que planeamos estudar.

Desta forma, em vez de recorrermos a modelos animais ou a uma população altamente heterogénea de doentes hipertensos, iremos recrutar uma população de mulheres grávidas no período do periparto. Ao estudar esta população, usualmente saudável e sem fatores de risco, pretendemos compreender melhor o processo de remodelagem reversa assim como desvendar potenciais biomarcadores de progressão/prognóstico da doença.

III Conferência- Coimbra

Rodrigo Cunha

Edição Doenças Neurodegenerativas – CNC, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Estudo dos derivados da cafeína na inibição da doença de Alzheimer e como base de novos medicamentos

A doença de Alzheimer, caracterizada pela deterioração progressiva da memória, tem uma incidência exponencial com o envelhecimento e representa um custo socioeconómico estimado em vários milhões de euros anuais só em Portugal. Não dispomos nesta altura de nenhum medicamento capaz de travar a doença de Alzheimer, possivelmente porque não conhecemos qual o processo que está na sua base.
Fomos buscar inspiração a estilos de vida associados a uma menor incidência da doença de Alzheimer para identificar novos alvos moleculares capazes de controlar a deterioração da memória.

Vários estudos mostraram que o consumo regular de doses moderadas de café diminui a incidência de problemas de memória com a idade assim como o aparecimento da doença de Alzheimer. A utilização de modelos animais permitiu confirmar ser a cafeína a responsável por esta preservação da memória. Estes nossos estudos permitiram também identificar o mecanismo de ação neuroprotetora da cafeína como sendo a inibição de sensores de stress no cérebro – os receptores da adenosina do tipo A2A (A2AR). De modo algo surpreendente, mostramos que a ativação excessiva destes A2AR é suficiente para deteriorar a memória e é estritamente necessária para o aparecimento de um deficiente funcionamento da memória em modelos animais da doença de Alzheimer. Colocamos assim a hipótese destes A2AR terem um papel central na doença de Alzheimer, sendo o seu funcionamento excessivo um processo crítico na deterioração da memória.

Com o nosso trabalho esperamos clarificar algumas questões que nos permitam propor avançar com um ensaio clínico para testar a capacidade de derivados da cafeína como base de novos medicamentos capazes de travarem a evolução da doença de Alzheimer.

IV Conferência- Faro

Ana Teresa Maia

Edição Cancro – CBMR, Universidade do Algarve
À descoberta da importância da cis-regulação na susceptibilidade do cancro da mama

A nossa investigação pretende primariamente compreender a origem genética do cancro da mama. Esta é uma doença comum, com mais de 6000 novos casos por ano em Portugal, e responsável por cerca de 1500 mortes. Sabemos que tem uma forte componente genética, ou familiar, e no nosso trabalho pretendemos identificar novos marcadores de risco, que nos permitam não só avaliar a predisposição de cada mulher de uma forma individualizada e eficiente mas também nos proporcione pistas biológicas para podermos desenvolver terapias preventivas.

Sabe-se hoje que milhões de pequenas diferenças no ADN de cada pessoa, chamadas polimorfismos, são o que nos dão a nossa individualidade, de sermos altos ou baixos, gordos ou magros, e de termos maior ou menor predisposição para doenças como o cancro ou a diabetes. Cada pessoa nasce com uma combinação única destes polimorfismos, e como tal tem um risco único e individual para o cancro. No nosso projeto vamos estudar algumas regiões genéticas que se suspeita estejam associadas a risco aumentado para cancro da mama. O nosso trabalho preliminar permitiu-nos identificar polimorfismos nesta regiões que são fortes candidatos a serem os causadores do risco aumentado. Neste projeto vamos validar estes novos marcadores e vamos desvendar os mecanismos biológicos pelos quais atuam.

Pedro Castelo Branco

Edição Cancro – CBMR, Universidade do Algarve
Diagnóstico, prognóstico e implicações terapêuticas de THOR (Região Oncológica Hipermetilada da TERT) no cancro da mama

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, sendo responsável por um grande número de mortes todos os anos. O termo “cancro da mama” refere-se a um tumor maligno caracterizado por um crescimento descontrolado das células da mama. Quando o tumor não é tratado atempadamente, as células malignas podem-se espalhar para além do tumor original, por um processo chamado de metástase, invadindo assim outras partes do corpo. Tendo em conta a variabilidade clínica desta doença, é muito importante identificar biomarcadores capazes de predizer a evolução do tumor.

Recentemente, o nosso grupo descobriu que uma região na enzima telomerase, a qual é responsável pela capacidade do cancro para progredir e recorrer, apresenta um padrão de DNA específico para o cancro. Esta região (chamada THOR) é tão única que pode ser usada como uma assinatura específica para a detecção de células cancerígenas e, assim, ajudar os médicos a identificar quais são os tumores que são malignos e os que são benignos. O objetivo deste projeto é aplicar a nossa descoberta no desenvolvimento de um método não invasivo para detecção do cancro da mama e, consequentemente, o momento certo e como tratar os pacientes com doenças malignas da mama.

Leonor Faleiro

Edição Diabetes – CBMR, Universidade do Algarv
O impacto da bactéria Bacteroides dorei na diabetes

A incidência da diabetes tipo 1 tem aumentado a taxas que dificilmente são explicadas apenas por um aumento na suscetibilidade genética. Outros factores podem contribuir para este aumento, em particular fatores ambientais e mudanças no estilo de vida. Um conjunto significativo de evidências sugere que a microbiota intestinal está implicada no desenvolvimento da doença. Sabemos que a comunidade microbiana das crianças diabéticas Finlandesas é dominada pela bactéria Bacteroides dorei e o nosso estudo preliminar sobre a abundância de proteínas de origem bacteriana em crianças diabéticas da região do Algarve indicou-nos que o seu sistema gastrointestinal era rico em proteínas de bactérias do género Bacteroides, em particular Bacteroides dorei.

O que o nosso estudo pretende é isolar a bactéria Bacteroides dorei de crianças diabéticas e compararmos as características destes isolados com os de crianças sem a doença, bem como avaliarmos a sua interação com as células do epitélio intestinal. A investigação dos grupos microbianos associados à diabetes irá contribuir para descobrirmos o seu papel na doença e podermos explorar estratégias para melhorarmos a composição da microbiota intestinal impedindo o desenvolvimento da diabetes.

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