8ª EDIÇÃO

DONATIVO

2ª Edição
Diabetes

2014/15

Diabetes

A Diabetes melito (em latim, Diabetes mellitus), ou simplesmente Diabetes, é uma doença que surge quando o nosso organismo não consegue produzir insulina, ou utilizar eficazmente a insulina que produz. A insulina é uma hormona, produzida pelo pâncreas, que permite aos nossos tecidos utilizar a glicose (açúcar) em circulação no sangue que é essencial para as funções do nosso corpo. Por não serem capazes de processar a glicose proveniente dos alimentos, as pessoas com diabetes têm concentrações de açúcar no sangue anormalmente elevadas, uma condição a que se chama hiperglicemia.

A Diabetes é uma das maiores ameaças à saúde pública da atualidade. Há vários tipos de Diabetes com causas e tratamentos diferentes. Os mais comuns são a Diabetes Tipo 1 e 2 e a Diabetes Gestacional.

Em Portugal, a Diabetes atinge cerca de 1 milhão de pessoas dos quais cerca de 400 mil estão ainda por diagnosticar, com evolução silenciosa da doença.


Ações e
Eventos

Eventos solidários
organizados pela
sociedade civil e outros
eventos de sensibilização

Ciência nos pés, o mundo na mente: cientistas a correr pela Maratona da Saúde, Coimbra

Noite Europeia dos Investigadores, Coimbra

Torneio de Golf Solidário, Vila Nova de Gaia

Cantar estudante, Coimbra

Braga a Mexer, 2592 Euros

Caminhar pela Diabetes – Cuf, Lisboa

Outros eventos:
Aula de Surf Solidária, Faro
Corrida de São Silvestre, Lisboa, 500 Euros
Programa Quem Quem ser Milionário, Lisboa

Ciência em
cena – Eventos
de sensibilização
nas escolas

Mais de 3000 escolas contactadas

116 escolas participantes de norte a sul do país

256 candidaturas de estudantes individuais ou em grupo

1 Espetáculo final para o público na Fundação Calouste Gulbenkian

3 vencedores e 1 menção honrosa

A 2ª edição do Ciência em Cena foi organizada em parceria com o Programa Descobrir da Fundação Calouste Gulbenkian, que permitiu divulgar o projeto em todas escolas do 3º ciclo do ensino básico e secundário do país. Neste âmbito, desafiámos os jovens a preparar uma performance artística sobre o tema da Diabetes. Os 10 finalistas apresentaram a sua atuação num espetáculo aberto ao público na Fundação Calouste Gulbenkian. O júri do concurso foi Nuno Markl (RTP), Elizabeth Silva (CNU), Bruno Almeida (APDP) e José Poiares (RTP). Mais informação sobre o projeto pode ser consultado em www.cienciaemcena.pt.


2º Espetáculo
Solidário na RTP
dedicado à Diabetes

O segundo espetáculo solidário da Maratona da Saúde decorreu no dia 27 de março de 2015, sexta-feira, nos estúdios da RTP em Lisboa. Foi um evento transmitido em direto para a RTP e RTP internacional durante 9 horas consecutivas e não foi aberto ao público.

1 embaixador: Jorge Gabriel

9 horas de emissão em direto dos estúdios RTP (14h00 às 00h00)

4 apresentadores: Catarina Furtado, Jorge Gabriel, Joana Teles e Tiago Góis Ferreira

30 atuações musicais

8 entrevistas a médicos, cientistas na área da Diabetes

3 reportagens de testemunhos de pacientes com diabetes

108 479 chamadas telefónicas de valor acrescentado

2 201 chamadas telefónicas para o call center – intenções de donativos

77 mil euros angariados pela sociedade civil

Cerca de 60 voluntários envolvidos

Parceiros

Sustentabilidade

Institucional

Prémios

O financiamento dos Prémios Maratona da Saúde em Investigação em Diabetes proveio de fundos angariados durante o espetáculo solidário, transmitido pela RTP, bem como de outros donativos obtidos em iniciativas realizadas pela Maratona da Saúde ao longo da edição, e de financiamentos de empresas, entre as quais a Roche Diabetes Care que associou o seu nome a um dos prémios.

Os Prémios Maratona da Saúde foram criados em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia que proporciona o apoio logístico necessário ao processo de candidatura, divulgação e distribuição pelo júri. Mais informação sobre os detalhes desta parceria pode ser consultada em www.maratonadasaude.pt ou www.fct.pt/apoios/premios/maratonadasaude/2015/index.phtml.pt

Prémios Diabetes

• Valor total dos Prémios: 60 000 euros

• 63 candidaturas de cientistas de instituições de investigação portuguesas

• 3 cientistas financiados

• Cada premiado recebeu 20 mil euros, que foi aplicado num projeto na área da diabetes.

Premiados

Ana Domingos

Instituto Gulbenkian de Ciência
Identificação de alvos terapêuticos em neurónios que controlam a obesidade

O laboratório da Dra. Ana Domingos descobriu que existem neurónios no tecido adiposo que controlam quanta gordura é metabolizada (“queimada”). O seu projeto visa encontrar alvos moleculares nestes neurónios que ofereçam uma base terapêutica, isto é, possíveis fármacos. Neste sentido, usará técnicas moleculares em ratinhos, cuja informação será confirmada em tecidos humanos. Com o trabalho de investigação desenvolvido pelo laboratório de Ana Domingos, é possível ter esperança num fármaco que sirva de tratamento à obesidade, cuja consequência direta é a Diabetes e problemas cardiovasculares. O tratamento da causa da obesidade irá ter uma consequência direta na redução da Diabetes tipo2, o tipo mais comum ao nível mundial.

De realçar que o trabalho de Ana Domingos, uma das cientistas financiadas com um prémio Maratona da Saúde na área da Diabetes, foi recentemente publicado numa conceituada revista internacional (Nature Medicine), onde descreve um novo avanço significativo na investigação da doença. Noticias como esta são claramente uma motivação para o trabalho da Maratona da Saúde em parceria com a RTP e uma confirmação de que reside na investigação uma fonte de esperança para o combate de doenças com grande impacto na sociedade como é o caso da Diabetes (www.nature.com/nm/journal/vaop/ncurrent/full/nm.4422.html).

Leonor Faleiro

Centro de Investigação em Biomedicina,
Universidade do Algarve
O impacto da bactéria Bacteroides dorei na diabetes

A incidência da diabetes tipo 1 tem aumentado a taxas que dificilmente são explicadas apenas por um aumento na suscetibilidade genética. Outros factores podem contribuir para este aumento, em particular factores ambientais e mudanças no estilo de vida. Um conjunto significativo de evidências sugere que a microbiota intestinal está implicada no desenvolvimento da doença. Sabemos que a comunidade microbiana das crianças diabéticas Finlandesas é dominada pela bactéria Bacteroides dorei e o nosso estudo preliminar sobre a abundância de proteínas de origem bacteriana em crianças diabéticas da região do Algarve indicou-nos que o seu sistema gastrointestinal era rico em proteínas de bactérias do género Bacteroides, em particular Bacteroides dorei. O que o nosso estudo pretende é isolar a bactéria Bacteroides dorei de crianças diabéticas e compararmos as características destes isolados com os de crianças sem a doença, bem como avaliarmos a sua interação com as células do epitélio intestinal. A investigação dos grupos microbianos associados à diabetes irá contribuir para descobrirmos o seu papel na doença e podermos explorar estratégias para melhorarmos a composição da microbiota intestinal impedindo o desenvolvimento da diabetes.

Íris Caramalho

Instituto Gulbenkian de Ciência –
Prémio Maratona da Saúde/Roche
Base genética da precocidade da Diabetes tipo 1 infantil

A diabetes tipo 1 é uma doença incurável em que o sistema imunitário destrói as células que produzem insulina. A doença surge principalmente em crianças e jovens e obriga à dependência de terapêutica com insulina para toda a vida. Nos últimos anos tem-se verificado um aumento da diabetes tipo 1 em todas as faixas etárias, sobretudo em crianças em idade pré-escolar. Neste grupo etário, a doença é particularmente agressiva e inicia-se abruptamente. Este projeto reúne uma equipa de clínicos, geneticistas, imunologistas e bioinformáticos, do Hospital D. Estefânia e do Instituto Gulbenkian de Ciência, que utilizará uma abordagem multidisciplinar para identificar genes do sistema imunitário responsáveis pelo aparecimento precoce da diabetes tipo 1. Com este trabalho pretende-se gerar biomarcadores preditivos de risco de desenvolvimento da diabetes tipo 1, o que permitirá melhorar a sua precisão diagnóstica e desenvolver estratégias de intervenção terapêutica precoces.

Acreditamos que o nosso trabalho permitirá melhorar a precisão diagnóstica da Diabetes Tipo 1 infantil e contribuir para novas estratégias de intervenção terapêutica precoce, com benefício para os doentes.

Júri do concurso

Alisson Bayer (Diabetes research Institute, EUA)
Stephan Kissler (Joslin Diabetes Center, EUA)
Ann Christine Syvänen (Department of Medical Sciences, Uppsala University, Suécia)
Anna Novials (August Pi i Sunyer Biomedical Research Institute (IDIBAPS), Barcelona)
Pirjo Nuutila (University of Turku, Finlandia)
Fabienne Faufelle (Centre de Rechercher de Cordeliers, França)
Karine Hellemans (Diabetes Centre, Free University of Brussels, Bélgica)
Paul Pfluger (Helmholtz Zentrum München, Alemanha)
Romano Regazzi (University of Lausanne, Suiça)
Karin Dahlman-Wright (Karolinska Institute, Suécia)
Allan Vaag (Diabetes and Metabolism,Rigshospitalet, Copenhagen, Dinamarca)
Mary R. Loeken (Joslin Diabetes Center and Department of Medicine, Harvard Medical School, EUA)
Romeo Ricci (Institut de Génétique et de Biologie Moléculaire et Cellulaire (IGBMC), University of Strasbourg, França)
Suzanne van Asten (University of Texas Southwestern Medical Center, EUA)
Mikael Ryden (Karolinska Institutet, Suécia)
Eric Triplett (University of Florida, EUA)
Kim Donaghue (Children’s Hospital, University of Sydney, Austrália)
Nabil Djouder (Centro Nacional de Investigaciones Oncológicas (CNIO), Madrid, Espanha)

Benjamin Bikman (Brigham Young University, EUA)
Steve Abcouwer (Kellogg Eye Center, University of Michigan, EUA)
David Armstrong (University of Arizona, EUA)
Catherine Godson (Diabetes Research Centre – University College, Dublin, Irlanda)
Patrice Fort Kellogg (Eye Center, University of Michigan, EUA)
Richard Cubbon (Leeds University, Reino Unido)
Kevin Cassar (University of Malta, Malta)
Jean Philippe Lavigne (Centre Hospitalier Régional Universitaire de Nîmes, França)
Abhijit De (SBSPG, Uttarakhand, India)
Martha Funnell (University of Michigan, EUA)
Michael Abràmoff (University of Iowa, Carver College of Medicine, EUA)
Christophe Magnan (CNRS, Paris, França)
Adam Rose (German Cancer Research Center, Heidelberg, Baden-Württemberg, Alemanha)
Jeffrey S. Gonzalez (Albert Einstein College of Medicine, EUA)
Velandai Srikanth (Monash University, Austrália)
Herbert Tilg (Innsbruck, University of Medicine, Áustria)
Jorge Chavarro (School of Public Health, Harvard, EUA)
Per-Henrik Groop (University of Helsinki, Finlândia)

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